Apesar do título, este não é um post de autoajuda. Também não tem nada a ver com ThetaHealing ou Terapia Quântica. Também não é sobre Mindfulness. É sobre algo mais simples que isso tudo, porém difícil de praticar.
Veja bem, durante todo o ciclo de nossas vidas, coisas boas e coisas ruins acontecem, de maneira previsível ou imprevisível, todas dentro de um espaço cronológico chamado calendário, inventado pelos homens para medir o tempo.
Como é uma invenção dos homens, calha de alguns anos serem bons e outros ruins. Eu creio que é coincidência, pois não acredito que exista um Ser Superior separando, por ano, os acontecimentos na vida de cada individuo deste planeta. Assim, em 2018 Fulano teve muitas provações, então no ano de 2019, Eu vou dar um refresco para ele. Ou então, Ciclano só vai ser feliz em anos pares ou nos bissextos. Sinceramente, acho que não funciona desse jeito. O que passamos de bom ou ruim é fruto, na imensa maioria das vezes, de nossas atitudes. Lei da Ação e Reação. Outras coisas vêm para nos ensinar, nos dar um toque ou promover uma necessária mudança. E, casualmente, elas se encaixam nos períodos de 12 meses.
Mas, voltando ao tema principal, o balanço final que receberá o rótulo de ano bom ou de ano mau daqui 365 dias, dependerá única e exclusivamente da forma como reagimos aos fatos e não aos fatos propriamente dito. Eu explico:
Por exemplo, um prolongado desemprego pode ter um saldo positivo se, ao longo do processo, conseguirmos desenvolver um senso responsável de consumo; se descobrirmos dentro de nós mesmos novas habilidades e se, tivermos a necessária coragem e confiança para recomeçar sempre que preciso for.
Outra situação, a descoberta de uma grave doença pode provocar uma essencial reflexão sobre nosso estilo de vida. Principalmente, no que diz respeito à forma como nutrimos nossos corpos e nossas mentes. Uma grave doença pode despertar ainda o senso de prioridade, a compaixão pelo sofrimento alheio e a necessidade de se fazer algo de valor nesta vida.
Uma separação pode nos levar a refletir sobre o amor próprio, também sobre como nos posicionamos nos relacionamentos. Pode ser uma excelente oportunidade de visitarmos o passado e nos livrarmos de mágoas e ressentimentos. Pode ainda ser o momento de entendermos e perdoarmos nossos pais, que quase sempre e de maneira involuntária, na maioria das vezes, estão por trás de nossos traumas e projeções.
Os exemplos acima são indiscutivelmente bem ruins. Mas, os benefícios colhidos da experiência hipoteticamente vivida são positivos e transformadores. Por isso, não tenha medo ou expectativas exageradas em relação a 2019 ou aos anos que virão. Tenha consciência de que o ano só será ruim se você deixar. E não se trata de jogar o “jogo do contente” da Polyanna é muito mais do que isso.
Eu concordo que é muito mais fácil deixar por conta do acaso, ou da sorte, ou do outro, a responsabilidade de sermos felizes. Mas, somos seres dotados de corpo, espirito e inteligência, exatamente para termos todas as condições de escolha e de aprendizado.
2019 será um ano muito bom, porque assim nós o faremos!
Cris, minha amiga! Amo as suas mensagens! Você tem o Dom de colocar em palavras os nossos verdadeiros sentimentos e pensamentos! Que 2019 seja o melhor de nós mesmos! Beijão!!! Lucia
Cris, adorei o texto, muito verdadeiro! 2019 será um ótimo ano, pois nos o faremos assim! Beijosss