A mulher tipo Afrodite

A mulher tipo Afrodite

A mulher tipo Afrodite é reconhecida pelo seu enorme poder de atração, que vai além de sua beleza.

Uma das linhas da moderna psicologia feminina, seguida por vários terapeutas, trabalha com o conceito de que dentro de cada mulher existem, na forma de arquétipos, os atributos de seis das principais deusas gregas.

A saber, são elas: Afrodite, Ártemis, Atena, Hera, Deméter e Perséfone.

Em seu livro As Deusas e a Mulher, a Dra. Jean Shinoda Bolen, psiquiatra e analista Junguiana, nos mostra um caminho para o autoconhecimento.

De acordo com essa linha de terapia, a mulher que conhece as características de cada deusa e, sobretudo, sabe qual é a sua deusa dominante, consegue entender, controlar e avaliar suas atitudes perante os desafios da vida.

Da mesma forma, ela pode se concentrar e “evocar” as qualidades de uma determinada deusa, menos marcante em sua personalidade, para uma situação ou momento específico.

Em resumo, ter clareza de seus pontos fortes e de melhoria é a senha para o caminho do autoconhecimento.

Neste post falaremos de Afrodite, a deusa do amor e da sedução.

Afrodite na Mitologia.

Afrodite, a deusa do amor, da beleza e da arte, era a mais bela e encantadora das deusas. Conhecida pelos romanos como Vênus, foi retrata por inúmeros pintores e poetas.

Conforme a mitologia, Afrodite foi a única deusa a escolher o próprio marido. Casou-se com Hefesto, o deus defeituoso dos artesãos, do fogo e da forja. Não tiveram filhos, mas da união da beleza e do artesanato, nasceu a arte.

Apesar de ter escolhido o marido, Afrodite traiu Hefesto com todos os deuses do Olimpo e também com mortais, tendo muitos filhos fora do casamento.

Afrodite também exercia forte influência sobre as mulheres. Vaidosa, caprichosa e competitiva, a deusa destinava castigos cruéis às mulheres que ousavam confrontá-la ou serem tão bonitas quanto.

Comportamento da mulher que tem Afrodite como deusa dominante.

A mulher tipo Afrodite se apaixona com frequência e facilidade. Ela exala sensualidade e sexualidade, tem o que se costuma chamar de sex appeal.

Em princípio, a mulher que tem Afrodite como deusa dominante é extrovertida, tem ânsia pela vida e uma personalidade impetuosa.

Sem dúvida, essa mulher gosta de homens e demonstra seu interesse por eles. Sua atenção é sedutora, ela faz um homem se sentir especial e sexy, gerando uma atração erótica que em seguida leva ao desejo de intimidade sexual.

Sendo guiada por Afrodite, ela agirá de acordo com esse desejo sem considerar as conseqüências.

Mas, as conseqüências podem ser bem ruins. Como por exemplo a condenação social, os relacionamentos superficiais em série, sem contar a possível exploração pelos homens que só a procuram para o sexo.

E, como resultado uma auto-estima rebaixada. A mulher tipo Afrodite precisa saber como se conter em algumas circunstâncias, e como responder em outras. Escolher sabiamente “quando e com quem” deve se envolver não se deixar levar pelo arquétipo a situações destrutivas.

Numa sociedade patriarcal e com forte presença das religiosa a mulher tipo Afrodite costuma ser marginalizadas, ao ser classificada como uma caçadora de homens ou até mesmo prostituta.

Quando cultivar Afrodite.

A saber, o arquétipo de Afrodite está dentro de cada mulher em maior ou menor relevância e pode ser “evocado” sempre que a ocasião convidar a uma experiência sensorial ou sensual. Assim como um ato de amor, uma aula de dança ou até mesmo na concepção de um trabalho criativo.

Neste caso, a culpa ou o julgamento devem ser deixados de lado, pois são grandes obstáculos para o afloramento do arquétipo de Afrodite.

Mulheres que sentem proibição contra o prazer, o lazer e atividades não produtivas, tanto quanto contra o sexo, criam não apenas obstáculos para desfrutar do amor ou de um trabalho criativo, como também julgam a busca do amor e da beleza como fútil ou pecaminosa.

Infância, adolescência e juventude da mulher tipo Afrodite.

A pequena Afrodite por volta de seus cinco, seis anos é uma menina que gosta de enfeitar-se e chamar a atenção dos adultos. Não é tímida e gosta de exibir-se fazendo charminho.

Aos nove, dez anos a menina Afrodite tem pressa de crescer. Afinal é preciso que o tempo passe logo para que ela possa usar sapatos de salto, se maquilar e namorar. Com essa idade já se mostra sedutora, principalmente com os homens mais velhos. É o tipo de garota de quem se diz: quando crescer vai dar um trabalho…

Quando atinge a adolescência, a jovem tipo Afrodite tem tanta pressa em experimentar o sexo quanto os garotos. No entanto, ela se sente dividida entre seus impulsos e sua reputação.

É um momento delicado, pois se ela deixar se levar pelos seus instintos, com certeza terá má reputação, o tipo de companhia que as “jovens de família devem evitar.” Os garotos também não gostam de ter como namorada a jovem Afrodite. Por certo, este tipo de situação é bastante prejudicial para a sua autoestima.

Dilemas da mulher que tem uma insistente Afrodite como deusa dominante.

  • A livre manifestação do sexo, esta escolha poderá lhe trazer sérias complicações, como gravidez não desejada e a exposição às doenças sexualmente transmissíveis;
  • Reprimir a sexualidade e sentir-se culpada pelo desejo que aflora, principalmente se a religiosidade for um item importante na sua vida;
  • Escolher manifestar livremente o desejo dentro de um casamento, muitas vezes precoce. Se a deusa Hera também for uma presença marcante, este será sem dúvida o caminho. Caso contrário, haverá uma sucessão de casamentos desfeitos;
  • Optar por uma vida sexual ativa, discreta e consciente da importância do controle da natalidade. Este é a opção natural das mulheres que sofrem influencia igualmente de Afrodite e de e Atena,

Casamento e filhos da mulher tipo Afrodite.

Se Afrodite for parte de um equilibrado conjunto de arquétipos de uma mulher, é bastante provável que ela tenha um casamento duradouro e feliz.

Porém, se Afrodite for muito dominante, é provável que esta mulher pule de casamento em casamento ao longo de sua vida. Afinal, apaixonar-se e desapaixonar-se faz parte de sua essência.

Em relação aos filhos, se a mulher tipo Afrodite tiver uma forte presença de Deméter ela será uma mãe atenciosa, alegre, não julgadora e incentivadora. As crianças, filhas de Afrodite com este perfil, se tornam adultos seguros de si e confiantes.

No entanto, na ausência de Deméter, a mãe Afrodite pode oscilar de uma dedicação extrema a uma indiferença arrasadora. Basta surgir um evento que lhe desperte o interesse para ela não hesitar em deixar seus filhos com quem quer que seja e partir para a aventura.

Para em seguida retornar e cobrir seus filhos de mimos e atenção, fazendo com que as crianças rapidamente se esqueçam da dor da ausência materna, até o evento seguinte.

Este tipo de comportamento resulta em adultos inseguros e carentes, que ainda assim veneram suas mães se fossem deusas.

Meia-Idade e Velhice

A mulher tipo Afrodite pode reagir muito mal à chegada inevitável da velhice, desde que ela atribua o seu enorme poder de conquista apenas à sua beleza física.

Na meia-idade, algumas mulheres Afrodite se sentem infelizes pelas escolha dos parceiros que fizeram ao longo da vida. Não à toa, já que os homens excêntricos e até os inconvenientes sempre foram atraentes para ela.

Porém, mesmo na velhice, algumas mulheres do tipo Afrodite conseguem manter a capacidade de ver a beleza e de estar sempre um pouco apaixonadas.

A mulher do tipo Afrodite conserva um espirito jovem e, mesmo com o passar dos anos, mantém a capacidade de atrair pessoas de todas as idades para o seu redor.

Caminhos para o crescimento

Conhecer o próprio padrão arquétipo é uma informação valiosa para todas as mulheres, em especial para a mulher do tipo Afrodite.

Quando essa mulher sabe que sua forte energia sexual, seu erotismo e sua facilidade para apaixonar-se e desapaixonar-se são em decorrência de sua deusa guia, ela se livra da culpa e se liberta.

No entanto, a mulher tipo Afrodite deve aprender a fazer escolhas e prever consequências. Se ela tomar consciência do seu padrão e decidir modificá-lo afim de não mais ferir a ela própria ou a quem ela ama, o ímpeto da deusa será controlado.

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Referência: As deusas e a mulher – Nova psicologia das mulheres