O século é XXI, as mulheres depois de muita luta e de muitas reivindicações estão, na maior parte do planeta Terra, conquistando ou, seria mais correto dizer, reconquistando seu papel de relevância na sociedade. É hora de dizer viva e comemorar a volta da mulher sagrada.
A modernidade pode ter alterado a forma, mas não alterou a essência do feminino. As antigas curandeiras, também chamadas de feiticeiras, eram conhecidas por curar as enfermidades dos habitantes dos pequenos povoados com suas ervas, cristais, banhos, cascas de árvores e rituais com água e fogo.
Hoje, as mulheres são terapeutas. Fazem cursos específicos ou pós-graduação em naturopatia e se especializam na arte de curar com florais, cristais, essências, ervas, argila, cores e energia. Uma nova roupagem para um talento antigo.
Da mesma forma vemos de uns tempos para cá a presença cada vez mais marcante das doulas nos partos humanizados. Mulheres jovens estão buscando fugir dos ambientes frios dos hospitais para terem seus filhos. A saber, na antiguidade eram as mulheres mais velhas e experientes que assumiam a função de trazer os bebês ao mundo.
Ou seja, deu-se uma volta enorme desde as primeiras sociedades matriarcais conhecidas, para chegarmos aqui com os mesmos dons e talentos das nossas ancestrais.
Uma pena que estes dons e talentos sejam por vezes negados por feministas de carteirinha que, decerto, não entenderam nada do que é ser mulher .
É chegado o tempo de nós mulheres pararmos um pouco de correr de lá para cá tentando dar conta de todas as atividades assumidas, impostas ou adquiridas, para olhar para dentro e ouvir a voz que, por ora ainda sussurra nos lembrando de quem somos.
A mulher sagrada sabe da sua força e não tem dúvidas sobre a sua missão. Em síntese, nada mais do que amar, criar, nutrir, acolher, harmonizar.
Afinal, como já disse o Papa Francisco, “Sem a mulher não há harmonia no mundo”.
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